Cimento queimado: saiba evitar o aparecimento de trincas e manchas

Para eliminar problemas no piso, basta seguir um passo a passo cuidadoso que envolve a aplicação de juntas de dilatação, execução de camada drenante em brita e adição de impermeabilizante à argamassa de regularização

O Cimento Queimado é prático, tem ótimo custo-benefício e prima pela versatilidade. A queima, como explica a engenheira Alessandra Lorenzetti, pesquisadora do Laboratório de Materiais de Construção Civil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), consiste em jogar cimento em pó sobre o piso de argamassa ainda em estado fresco.

CIMENTO QUEIMADO PRONTO

Há no mercado misturas semiprontas, geralmente à base de cimento, agregados e aditivos. Para essas opções a dosagem e a execução devem seguir as recomendações do fabricante. Além da aplicação como revestimento em pisos, alguns desses produtos são voltados para utilização em paredes e fachadas. Com relação às cores, a gama oferecida pelos fabricantes vai dos coloridos tradicionais a tons mais claros.

COLORIDO

Uma característica que agrada no cimento queimado é a possibilidade de acrescentar cores ao revestimento. Para chegar aos tradicionais vermelho, amarelo, azul e verde – muito comuns em casas do interior –, é preciso adicionar pigmentos à base de óxido de ferro, como pó xadrez e  pó de mármore e o pó de granito costumam ser incorporados à massa quando se deseja tons mais sóbrios ou claros.

O processo de pigmentação com corantes à base de óxido de ferro pode ser feito de duas formas, dependendo do resultado pretendido. A primeira é acrescentar o pigmento quando do preparo da argamassa, na porcentagem de 2% a 6% sobre a massa de cimento. Outra possibilidade é salpicar o pigmento sobre a argamassa antes de executar o processo de queima. Neste último caso, o efeito obtido será de um piso manchado, com ar um pouco mais rústico.

Para evitar alterações na cor desejada, o ideal é usar cimento branco e areia branca, afirma o arquiteto Luís Fábio Rezende de Araújo, do escritório de mesmo nome. “Uma dica que aprendi e executei na minha residência, onde o piso é inteiramente de cimento queimado, é misturar o cimento com a mesma quantidade de pó de mármore. Além de o resultado final ficar um pouco mais claro (devido ao pó ser branco), essa opção retarda a cura do material, garantindo maior tempo de trabalho e com maior qualidade, já que a argamassa ficará mais molhada e a secagem será mais lenta”, sugere.

EXECUÇÃO

A ‘queima’ do piso é o nome dado ao processo de jogar pó de cimento sobre a argamassa ainda mole e úmida. “A superfície é então desempenada com uma desempenadeira de aço, espalhando-se o pó de cimento sobre a massa e deixando o conjunto bem liso”, detalha o arquiteto Luís Fábio. Segundo o profissional, caso a base esteja muito lisa, pode-se utilizar chapisco sobre o contrapiso para aumentar a aderência.

Outro ponto importante é estar atento ao aparecimento de bolhas de ar na massa. Nesse caso, a orientação é alisar a superfície com a desempenadeira até o total desaparecimento das bolhas. O objetivo é evitar excesso de porosidade

Um dos fatores que influencia a qualidade final do revestimento é a ‘cura do concreto’. Esse processo deve ser feito molhando-se a superfície logo após a execução do piso, diz Rubens, da ABCP. “Todo material cimentício requer água para a hidratação do cimento. Portanto, é imprescindível que não ocorra perda de água por evaporação.” A secagem incorreta da massa pode levar à fissuração generalizada do piso, alerta o profissional.

O arquiteto Luís Fábio lembra que podem ser acrescentados aditivos à argamassa, para dar características especiais ao revestimento. Ele cita como exemplos os impermeabilizantes, os aceleradores de pega (para uma cura mais rápida) e os retardadores de pega, que permitem uma cura mais uniforme em extensas áreas com cimento queimado simultaneamente.

Após a secagem e antes do uso, é recomendada a aplicação de resina sobre o cimento queimado. Como se trata de um revestimento poroso, a selagem ajuda a evitar manchas de óleo ou bebidas, por exemplo. “A resina pode ser fosca, acetinada ou brilhante, de acordo com o efeito esperado”, lista o arquiteto que ainda complementa: “Deve-se lixar o piso, regularizando pequenas imperfeições, e logo após a limpeza, retirando todo o pó, passar a resina, em duas demãos”.

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Trata-se de uma textura que é um acabamento muito utilizado atualmente e que tem função de decoração, de proteção e o objetivo principal é levar para o ambiente escolhido uma nova textura e cor.

Extremamente moderna, esse tipo de textura tem sido cada vez mais usada no mercado e existem profissionais que trabalham com essa área diretamente. Já sabe tudo sobre a textura?

Caso não conheça sobre o assunto, mas tem vontade de conhecer, continue lendo essa matéria que vamos passar o máximo de informações.

O que é Textura Projetada?

Acredito que com a introdução sobre o assunto, já deu pra entender basicamente sobre o método. Mas o que é realmente essa textura? É um revestimento feito manualmente – com o auxílio de materiais próprios – não somente para fins estéticos, mas também permite uma segurança contra mofos, fungos e alcalinidade e com função hidro-repelente, ou seja, que protege a superfície da umidade.

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Para quem gosta de construção e decoração, a simples visão de um catálogo de cores de tinta para parede é animadora! São tantas as opções para reformar ou decorar seu novo lar, que certamente você vai encontrar algo que tenha a sua cara, seja para qual for o ambiente. Aqui na Ipanema Tintas, ajudamos a escolher a melhor opção de tinta para paredes internas ou externas, com acabamentos que variam do acetinado ao brilhoso.

Para começar: látex ou acrílica, faz diferença a textura da tinta na parede?

Faz sim! Desde a aplicação da tinta, até o efeito após a secagem. As tintas látex ou PVA são as mais encontradas no interior das casas brasileiras. Elas são solúveis em água, secam rapidamente e não deixam um cheiro muito forte. Essas tintas são mais baratas e práticas para o pintor, pois podem ser preparadas somente com água, contando com o auxílio do pincel e rolo na hora do acabamento.

Tinta com acabamento acetinado ou alto brilho: qual escolher?

A principal diferença entre uma opção e outra é que a tinta acrílica pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, já que apesar de também ser solúvel em água, ela contém resinas acrílicas que concedem impermeabilização para a parede. Por isso, nas áreas internas, são muito utilizadas em banheiros, cozinhas e áreas de serviço.

Se depender só do estilo, vai da opção que mais lhe agrada esteticamente. Já se depender da habilidade para a pintura, a escolha pode variar. Pintores inexperientes encontram nas tintas foscas mais facilidade de esconder pequenas imperfeições do serviço. Já as opções de tinta com acabamento acetinado, são mais fáceis de limpar que as anteriores, por criarem uma superfície menos porosa. As tintas com acabamento semi ou alto brilho, por sua vez, são mais difíceis de manusear por sua pior espalhabilidade. Será preciso mais prática para cobrir grandes áreas sem defeitos como respingos ou camadas muito finas ou muito grossas.

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